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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sobre os enjôos


Estou prestes a completar 29 semanas de gravidez. É até assustador pensar como o tempo tem passado rápido desde que descobri que seria mãe. Eu sei que muita gente diz isso, mas é a mais pura verdade neste caso: parece que foi ontem!

Mas enfim, não é sobre o tempo que eu queria falar hoje. É sobre um sintoma da gravidez que, pra mim, é dos mais in-su-por-ta-vel-men-te chatos de se lidar: o enjôo. Na boa, admiro (pra não dizer que invejo) as mulheres que dizem passar os 9 meses sem uma nauseazinha sequer.

Enjôo não é coisa de Deus. Pelo menos é isso que você pensa quando, como no meu caso, é obrigada a passar mais tempo no banheiro do que trabalhando ou fazendo outra coisa qualquer. Foi assim comigo nos primeiros 4 meses. Era tanto mal estar que eu cheguei a jurar pra mim mesma que esta seria a primeira e última vez que ficaria grávida. Na verdade, ainda não sei se mudei de ideia quanto a isso, mas pelo menos os enjôos melhoraram bastante, e isso já me deixou muita mais bem humorada.

As amigas sempre diziam: “deve ser complicado esse negócio de enjôo, não da nem pra imaginar”. Na verdade da. Imagine você numa daquelas ressacas máster, quando acorda de manhã e não pode ver nada, sentir cheiro de nada e nem pensar em nada, caso contrário seu estomago resolve por tudo pra fora. É mais ou menos assim. A diferença é que a ressaca dura um ou, no máximo, dois dias, enquanto os enjôos da gravidez duram três, quatro meses (quando não duram os nove).

Eu tentei pelo menos uns três tipos de remédios diferentes. Um até fazia efeito, mas me dava muuuuito sono, o que para alguém que trabalha o tempo todo na frente do computador não é nada bom. O outro não dava sono, mas também não surtia quase efeito algum. Até que me indicaram o Meclin, que acabou por me ajudar bastante a enfrentar essa fase chata dos enjôos.

Agora, aos seis meses, quase não sofro mais com isso. Um dia ou outro, como hoje aliás, meu estomago acorda meio as avessas, mas nada que se compare a minha realidade há quatro meses atrás.

Li bastante sobre isso em sites e blogs especializados. A maioria dos especialistas diz que os enjôos são um sintoma normal, decorrente das mudanças hormonais drásticas que atingem o corpo da mulher quando ele tem que se preparar para receber o novo “hóspede”. Ouvi até dizer que mulheres que apresentam esse desconforto tem menos chance de sofrer um aborto espontâneo nos três primeiros meses. Se é mesmo verdade ou não, eu não sei, mas ficava mentalizando isso durante as horas críticas do dia, o que me ajudou um pouquinho.

Agora que o pior já passou – no que diz respeito aos enjôos pelo menos – chego a quase esquecer como foi estressante ter que lidar com o mal estar durante tanto tempo. Quase, porque de vez em quando eles voltam pra me lembrar.

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